sábado, 15 de março de 2014

Historia de Clarice Falcão


A multifacetada Clarice Falcão, de 23 anos, se inspirou em sua própria história de amor com o namorado Gregório Duvivier para criar seu álbum de estreia, “Monomania”. Foi a vida a dois que forneceu as mais diferentes ideias para a maioria das canções do CD.
- Há muitas músicas inspiradas nele e, definitivamente, “De todos os loucos do mundo” é para ele - conta Clarice, destacando a influência do relacionamento em suas composições: - Somos muito próximos, entendemos muito bem o outro. E é atraente ver a pessoa que você ama trabalhando, o seu talento e o que ela faz de melhor. Se não participasse de forma alguma do trabalho dele, não teríamos essa interação tão forte.

Os dois artistas já fizeram trabalhos em conjunto (como o seriado “O fantástico mundo de Gregório”), e Duvivier, claro, fez questão de estar no primeiro show da amada, que rolou no dia 30 de abril. Clarice conta que, de tão nervosa, quase não subiu ao palco. Mas a plateia do teatro Solar de Botafogo não estava apenas cheia de amigos. Os quatro shows que abriram a turnê nacional tiveram os ingressos esgotados.
Grande parte do público conhece Clarice graças a seus vídeos no YouTube. E foi por conta da relação com os fãs que decidiu tornar o álbum independente.
- Várias vezes quase assinamos contratos com gravadoras, mas tivemos coragem de lançar o disco sem selo. Tenho meu público, que comenta, fala comigo no Twitter, e já estava bombando com ele. De repente, me vi colocando gravadoras no meio dessa relação que já é boa - explica a cantora.
O álbum, em voz e violão, só pode ser comprado no iTunes ou no show. Desde o início da produção, em agosto do ano passado, o disco contou com a parceria da cantora (e sogra) Olivia Byington. Além da dificuldade de decidir como lançar “Monomania”, Clarice achou complicado gravar tudo a voz e violão.
- Não toco violão tão bem, e seria mais fácil se fosse uma banda, que já tem noção para onde vai - diz.
O processo de criação tinha a regra de cada canção ser um universo, apesar da temática ser a mesma. Nada específico foi necessário para inspirá-la: “Vem tanto de uma frase específica, da música em geral, ou da melodia criada”. Das 13 canções do álbum, ela não define qual é a mais querida:
- É como filho... Por exemplo, passei muito tempo adorando "Qualquer negócio" e, depois, "Capitão Gancho". E como todo mundo amava de “8º andar”, parei de gostar. Depende muito do momento.
A cantora, que já atuou como atriz na TV e no teatro e é roteirista do canal “Porta dos Fundos”, parou todos os trabalhos para se dedicar à sua turnê sem preocupações. Formada em cinema, tem o desejo de fazer um longa. Mas, mesmo com sua efervescência de planos e ideias, ela não sabe qual faceta da profissional Clarice quer mostrar depois da turnê.
- Agora terei mais tempo para pensar. Mas hoje não faço a menor ideia de qual será o próximo trabalho!


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/megazine/clarice-falcao-fala-sobre-influencia-de-seus-relacionamentos-no-cd-monomania-8373450#ixzz2w4teUDCW 
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